Sou moralista de acordo com minhas ideias e ideais
Nasci e vivi em tempos remotos. Aprendi a importância
absoluta de viver com padrões morais e éticos. Consegui?
Vivenciei tempos em que a moral democrática era confusa. Ideologias
diziam-se democráticas e quando podiam se transformavam em ditaduras ferozes. O
Brasil fez “Marchas da Família com Deus pela Liberdade”
O s governantes queriam apagar os ideais democráticos
anteriores assim como a áurea de ditadores trabalhistas (ou fascistas).
Foi quando as pornochanchadas substituíram o Cinema Novo, o
Teatro foi amordaçado, reportagens e programas ufanistas seguiam cartilhas
malfeitas.
Educação Cívica era imposta, que civismo?
Salvar almas foi a lógica da escravidão.
A favor dos cristãos e de outros religiosos batizamos africanos[1][2]...
Agora sabemos que a Liberdade custa caro, mas merece todas as
lutas.
A Fraternidade é essencial à vida de um povo, utopia?
Igualdade tem muitos padrões, qual será o brasileiro? a
Igualdade possível e saudável?
Aprendemos muito, quem?
Soubemos que o que era bom para os EUA seria bom para nós,
perdemos autonomia pois ditaduras em países desarmados dependem de tutela
estrangeira.
A “Democracia” voltou conduzida por idealistas e
oportunistas. Descobrimos a qualidade daqueles políticos. ganhamos a
Constituição Cidadã que pretendia devolver a cidadania ao povo brasileiro. A
miséria é cidadã?
O deserto intelectual tem oásis[3].
Se não existissem estaríamos vivendo sob teocracias milenares.
Envelhecemos, e agora?
Aprendi a duvidar até da minha sombra. aprendi que apesar das
dúvidas devemos ter propostas. sei que devemos sugerir caminhos.
Sem destino não teremos porto seguro.
felizmente sobrevivemos procurando bons padrões éticos.
Eu e mina esposa não aceitamos o aborto; fizemos tudo o que
era possível para criar nossos filhos; superamos armadilhas da vida; aprendemos
muito.
A felicidade custa caro.
Temos família, que maravilha! Talvez em nosso mundinho
possamos transmitir uma boa educação.
Essa é a última esperança...
sou moralista sim, a moral é vase da Ética e tive excelentes
professores em meus tempos colegiais.
Com certeza usei minha interpretação do que aprendi e assim
mudei muita coisa, especialmente as relativas à vida sexual e espiritual.
Toda religião[4]
desenvolve seu código moral
Fiz meu catecismo.
Felizmente agora podemos estudar melhor, aprender muito mais
graças aos sistemas WEB, acima de tudo [5]
[6][7][8][9][10]
Todo ser humano pensante desenvolve sua religião, moral,
ética.
A pluralidade não invalida adjetivos responsáveis e
tolerantes.
Note-se que existem moralistas a partir de suas ideologias,
creio que nossos dicionaristas não concordam, mas esse é meu dicionário
A partir de q de abril de 1964 todos os patriotas e
humanistas brasileiros se tornaram revolucionários. a Revolução, pelo nome que
se intitulou, foi, naturalmente feita por revolucionários.
Contra o Golpe, como aqueles que discordaram da Revolução,
criou revolucionários.
Conheci muitos subversivos. Jovens, corajosos, ingênuos.
Deles sobraram livros, teses, registros.
Em grande parte, estudantes e até universitários gostavam de escrever
teses... quem sobreviveu às lutas agora é idoso ou idosa.
Mas luta continua
Dizem que nascemos revolucionários e morremos conservadores.
afinal se existe um motivo para morrer em defesa dela é a própria família.
o universo começa pelo indivíduo e se espraias pelo infinito,
mas quem está preocupado com a política dos marcianos?
Felizmente amadurecemos, é tempo de escrever, deixar teses
para nossos descendentes.
Em tempo, como é bom saber que existe vida além daqueles que
simplesmente esperam o Poder a favor deles.
Obras
Citadas
JARDIM,
A. S. (24 de 12 de 2019). DEMOCRACIA É INCOMPATÍVEL COM ESTE OBSCURANTISMO.
Fonte: Empório do Direito:
https://emporiododireito.com.br/leitura/democracia-e-incompativel-com-este-obscurantismo
Moralismo. (s.d.). Fonte: Wikipédia, a enciclopédia
livre: https://pt.wikipedia.org/wiki/Moralismo
Rabelo, A. (24 de 2 de 2012). O que religião tem a ver
com moralidade? Fonte: ScienceBlogs:
https://www.blogs.unicamp.br/socialmente/2012/02/24/o-que-religiao-tem-a-ver-com-moralidade/
João Carlos Cascaes
Curitiba, 25 de dez 2021
[1]
João José Reis (2005, p. 25) afirma que pouco se sabe sobre a história das
religiões afro-brasileiras no século 19. Informações sobre os adeptos dessas
religiões aparecem frequentemente em dois tipos de fontes: os registros
policiais e as notícias de jornal. É sabido que na segunda metade do século 19
a escravidão e o racismo científico resultaram na perseguição ao candomblé e na
punição de seus seguidores. Com o fim da escravidão, o “baixo espiritismo”,
designação por meio da qual candomblé e umbanda foram desqualificados e
rebaixados de forma sistemática nos planos moral e religioso, foi mantido sob
forte repressão institucional até a década de 1940. Sobre isso Mariano (2001,
p. 127) afirma: “Nesse período, preponderaram contra eles acusações de prática
ilegal da medicina, curandeirismo e magia negra expressas, documentalmente, em
discursos da imprensa, da polícia, da justiça, muitos deles oriundos,
inclusive, da pena de diversos intelectuais.”
Nogueira, Sidnei. Intolerância Religiosa (Feminismos
Plurais) . Editora Jandaíra. Edição do Kindle.
[2] Os
cativos eram transferidos para bordo nus, acorrentados e vigiados de perto por
sentinelas armados. Um padre os aspergia de forma displicente com água benta
enquanto pronunciava algumas palavras ininteligíveis para eles. Era um ritual
de batismo coletivo, no qual recebiam uma nova identidade. A partir dali seriam
chamados de José, João, Sebastião, Maria, Catarina, Brígida, Rosa, entre outros
nomes, todos cristãos e europeus. Assim, renomeados e batizados, os “gentios”
deixavam para trás a “barbárie” e a “selvageria”, segundo as expressões usadas
na época pelos portugueses para descrever os costumes na África, e adentravam
em um novo e desconhecido mundo.
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 123).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[3]
Este livro explicou porque as pessoas estão divididas na política e na
religião. A resposta não é, como diriam os maniqueístas, porque algumas pessoas
são más e outras são boas. Em vez disso, a explicação é que nossas mentes se
desenvolveram para que fôssemos moralmente grupais. Somos criaturas
profundamente intuitivas cujas sensações guiam nosso raciocínio estratégico.
Isso torna difícil – mas não impossível – fazer a conexão com quem vive sob
outras matrizes morais, geralmente construídas a partir de diferentes
configurações das fundações morais disponíveis. Portanto, da próxima vez que
você estiver ao lado de alguém com outra matriz, dê uma chance. Não pule na
garganta. Não fale sobre moralidade antes de ter encontrado alguns pontos em
comum ou de algum outro modo estabelecer um pouco de confiança. E quando o
assunto chegar às questões morais, comece pelo elogio e tente mostrar um
interesse sincero. Isto é, estamos todos presos aqui por um tempo. Vamos tentar
fazer isso funcionar.
Haidt, Jonathan. A MENTE MORALISTA E AS ORIGENS DA
POLARIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA (p. 375). Edição do Kindle.
[4] Aparentemente, as pessoas buscam nas crenças religiosas e nos
livros sagrados maneiras de justificar, posteriormente, as suas condutas, mas
estas condutas são influenciadas por fatores sociais e cognitivos que, muitas
vezes, passam despercebidos pelas nossas consciências. A religião, assim como
outros tipos de grupos sociais, pode ter influências na moralidade, mas uma das
suas características mais centrais e popularmente enfatizadas – as crenças
religiosas em si – não parece ter tanta influencia na moralidade das pessoas.
https://www.blogs.unicamp.br/socialmente/2012/02/24/o-que-religiao-tem-a-ver-com-moralidade/
[5] A
filósofa russa Helena Petrovna Blavatsky viajou por quase todos os continentes
e passou, ao longo de idas e vindas, aproximadamente 7 anos no Tibete. Lá
entrou em contato com obras milenares, até então desconhecidas até mesmo por
monges locais. Muitas dessas obras eram escritas em idiomas antigos como o senzar,
os quais, segundo a autora, eram de mais difícil compreensão do que os
hieróglifos egípcios. A Voz do Silêncio, retirada do Livro Tibetano dos
Preceitos de Ouro trata-se de um tratado de uma moral metafísica capaz de
orientar todo aquele sincero buscador da Sabedoria. Dentro desta obra cada
frase é uma mensagem moral profunda, a qual, se aplicada no dia a dia, pode
levar o ser humano em direção a si mesmo e ao encontro do seu destino pessoal.
“Não deixes que o ardente Sol seque uma única lágrima de dor
antes de tu próprio a teres seco no olho de quem
sofre.” A Sabedoria Tibetana, resgatada, traduzida e difundida por Blavastky,
pode oferecer ao ser humano respostas válidas, simples e profundas sobre os
mistérios da existência. Helena Blavatsky escreveu esta obra de memória nos
últimos anos de uma vida quase mitológica, totalmente dedicada a divulgação da
luz da antiga sabedoria do Oriente. O livro é formado por três partes,
Helena P. Blavatsky. A Voz do Silêncio . Montecristo
Editora. Edição do Kindle.
[6]
Desde muito pequeno eu descobri que a maior parte da nossa vida é feita do
imprevisível. Recordo perfeitamente de pensar em vários planos juntamente com
meu pai, construir uma casa na árvore, adotar uma família de cachorros, viajar
pelo mundo. Infelizmente nenhum desses planos foram realizados, e então certo
dia ele não estava mais aqui. No dia da sua morte eu estava com ele no banco ao
lado, só me lembro de uma luz forte tapar minha visão e após tudo ficou escuro,
quando acordei soube que a morte havia o levado na hora do acidente assim como
os nossos planos para o futuro. Os primeiros dias foram os mais terríveis, mas
depois eu aprendi a viver sem ele, afinal nada poderia fazer. Nesta vida nós só
temos certeza do fim. Pode demorar anos, meses, dias, mas todos teremos o mesmo
fim. Isso pode soar um tanto melancólico, porém, é a verdade.
Couto, Cristhian . O Internato de Hades: A Inquisição
(p. 4). Edição do Kindle.
[7] O
Alcorão é o livro sagrado que contém o código religioso, moral e político dos
muçulmanos. O texto original em árabe clássico é considerado pelos mulçumanos a
palavra textual de Deus, revelada ao Profeta Maomé por intermédio do arcanjo
Gabriel. O Alcorão traduzido do árabe por Mansour Challita é a edição mais
recomendada pelos estudiosos brasileiros. Nascido na Colômbia, o escritor e
tradutor passou a infância e boa parte da juventude no Líbano e durante 15 anos
foi ministro plenipotenciário da Liga dos Estados Árabes. Conhecedor da cultura
árabe e de suas tradições, Mansour Challita é um mestre do manejo da língua
portuguesa fiel à beleza estilística do original.
Maomé, Profeta. O Alcorão (p. 1). Edições Best Bolso.
Edição do Kindle.
[8]
para a de filosofia, ou moral (...) é alguma coisa de inexplicável, que não
está ao alcance de qualquer imitador de estilos ou amadores de contrafação
literária”, escreveu no Diário da Tarde, jornal mineiro, também em 1944. Para
Teixeira, para fazer um pastiche digno, seria preciso dedicação exclusiva,
edições constantes, além de mil e um retoques.
Santi, Alexandre de; Schröder, André. Chico Xavier: A
Vida. A Obra. As Polêmicas. . Abril. Edição do Kindle.
[9] Os
dois livros aqui apresentados são as escrituras sagradas do povo Yazidi. Os
Yazidis são um pequeno povo do oriente médio que fala o dialeto Kurmanji. São
um povo estritamente endógamo (casam-se apenas com pessoas de seu próprio
povo). O Yazidismo é considerado tanto uma identidade étnica quanto uma
religião. Os Yazidis são monoteístas e acreditam em Deus como criador do mundo,
o qual foi colocado sob o cuidado de sete seres sagrados frequentemente
chamados de anjos ou Heft Sirr (Os Sete Mistérios), cujos nomes são: Azazil,
Gabrail, Mikhail, Rafail, Dadrail, Azrafil e Shamkil. Acima destes sete está
Tawsê Melek (o nome foi popularizado em inglês como ‘Melek Taus’, a partir de
uma má tradução), chamado de ‘Anjo Pavão’.
Ad Adi, Sheikh. Os Livros Sagrados Yazid (p. 4).
Edição do Kindle.
[10]
dos mortos já que é no seio da terra que os mortos são depositados. Nesse
sentido ele desempenha papel muito importante no Livro dos Mortos. Ali ele
aparece como um dos deuses que assistem à pesagem do coração do defunto no
Saguão das Duas Verdades. A pessoa com integridade moral, conhecedora das
palavras mágicas necessárias, seria capaz de se evadir da terra e Geb as guiava
para o céu e dava-lhes alimento e bebidas. Os maus, entretanto, seriam presas
fáceis de Geb, que, então, aprisionava o morto em seu próprio corpo — a terra.
Assim como a deusa Nut era representada freqüentemente na tampa dos ataúdes,
Geb era representado no fundo, de maneira que o defunto ficava enclausurado
entre as duas divindades. Os egípcios também acreditavam, que nos tempos
pré-históricos o país tinha sido governado por deuses, que estavam fisicamente
presentes. Algumas
DENNIS, JAMES TEACKLE. O LAMENTO DE ISIS: THE BURDEN
OF ISIS . Edição do Kindle.
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