Madrugada do
Dia das Mães
O dia
renasce lentamente, noite triste em Curitiba, o céu chorou.
Levantei-me pensando
em minha mãe, mulher valente, forte, educadora, professora e acima de tudo mãe.
Acordei com
minha esposa ao meu lado, que maravilha. Sou uma pessoa privilegiada, ainda vivo
para relembrar bisavós e agora saber que eu e minha esposa já temos filhas,
netas e bisnetas, muitas mulheres e meninas, muitas mulheres, jovens e crianças
que com seus irmãos festejarão o Dia das Mães.
Será um dia
de imensas saudades, inúmeros lares no mundo inteiro de luto ou ainda
apavorados com a pandemia, medo da perda de mães essenciais. Sim, mães imperdíveis,
mas que nos deixam, vão talvez renascer renovando a missão divina da
maternidade.
Pessoalmente
choro a lembrança da Chiquinha, uma lagunense digna de Anita Garibaldi.
Interessante,
minha esposa mineira foi e continua sendo guerreira, amante, amada.
Tenho também
imenso orgulho do meu sobrinho Pedro e sua esposa Ana e a honra de conhecer
tantas outras mães adotivas.
É Dia das
Mães de 2021, concluo querendo homenagear minhas mães e acima de tudo mostrar
para minha esposa que não posso viver sem ela.
A vida pode
ser cruel, assim perdemos nossas mulheres precedentes, eu e a Tânia choraremos
a falta da Chica, da Jovita e das avós que conhecemos melhor. Eu com a
felicidade de ter visto duas bisavós em Laguna. Quantas gerações!
É dia de
alegria e lembranças, mas também de dores recentes para quem perdeu mães,
esposas, mulheres especiais.
Meus votos a
todos pelas mães, se vivem as tiveram ou ainda as têm, cuidem bem delas, só os
casais que viveram juntos mais tempo sabem o que foi gerar, criar, tratar com
muito amos seus filhos e filhas.
Mãe, seu
filho ainda vive e pensa muito em você...
João Carlos
Cascaes
Curitiba, 9
de maio de 2021
P.S.:
perdoem eventuais erros de redação está difícil corrigir com os olhos não
parando de lacrimejas, chorar.
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